Viviane Fernandes
A matéria “oito assassinatos, um esclarecido”, publicada na Revista Época n° 507, de 4 de fevereiro de 2008 (http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo/Artigo/exibir.ssp?artigoId=81448&secaoId=6009&edicao=507), traz uma afirmação atribuída aos delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da polícia de São Paulo. Segundo a matéria: “delegados do DHPP reconhecem dar prioridade a casos que tenham repercussão – além daqueles cujas vítimas são policiais. Para solucioná-los depressa, o departamento desloca um grande número de investigadores. Nos casos de menor visibilidade, os recursos são escassos. Com isso, a maioria dos assassinatos não é esclarecida”. A matéria continua com a seguinte declaração de Guaracy Mingardi, pesquisador do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (Ilanud): “cerca de 80% dos inquéritos de homicídios concluídos nos últimos anos na cidade de São Paulo acabaram arquivados”.
Tais revelações, no mínimo, preocupantes deveriam levar a sociedade a questionar as autoridades públicas no que diz respeito à distribuição dos recursos destinados à segurança pública. Afinal, homicídio consiste em crime de grande potencial ofensivo à pessoa; assim, sua solução deveria ser a maior prioridade das autoridades investigativas.
Matérias como estas, provavelmente, não por acaso, publicadas na edição que foi lançada no carnaval, quando a mente da maioria dos brasileiros está voltada para outros ideais, deveriam ter maior destaque, pelo impacto que causam na vida cotidiana da sociedade.
Os homicídios acompanhados pela repórter aconteceram na cidade de São Paulo, nos dias 8 e 9 de dezembro de 2007. O único caso solucionado foi o latrocínio ocorrido na mansão do empresário Ricardo Mansur, no Morumbi, ocasião em que seu copeiro foi assassinado. Os demais casos, nada além de levantamentos preliminares, em um deles, a vítima sequer foi identificada.
Tais revelações, no mínimo, preocupantes deveriam levar a sociedade a questionar as autoridades públicas no que diz respeito à distribuição dos recursos destinados à segurança pública. Afinal, homicídio consiste em crime de grande potencial ofensivo à pessoa; assim, sua solução deveria ser a maior prioridade das autoridades investigativas.
Matérias como estas, provavelmente, não por acaso, publicadas na edição que foi lançada no carnaval, quando a mente da maioria dos brasileiros está voltada para outros ideais, deveriam ter maior destaque, pelo impacto que causam na vida cotidiana da sociedade.
Os homicídios acompanhados pela repórter aconteceram na cidade de São Paulo, nos dias 8 e 9 de dezembro de 2007. O único caso solucionado foi o latrocínio ocorrido na mansão do empresário Ricardo Mansur, no Morumbi, ocasião em que seu copeiro foi assassinado. Os demais casos, nada além de levantamentos preliminares, em um deles, a vítima sequer foi identificada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário