domingo, 30 de dezembro de 2007

Quote XII

Num mundo em que deuses diferentes governam e o destino é conhecido apenas pelas três fiandeiras, os juramentos são nossa única certeza.
Uhtred Ragnarson
CORNWELL, Bernard. Os Senhores do Norte. Rio de Janeiro: Record, 2007.

Peixinho...


sábado, 29 de dezembro de 2007

Quote XI


Todos os seres vivos tremem diante da violência. Todos temem a morte, todos amam a vida. Projete você mesmo em todas as criaturas. Então, a quem você poderá ferir? Que mal você poderá fazer?

Sidarta Gautama

Desejo


Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga 'isso é meu',
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quote X

Se um homem não consegue lembrar as leis, é porque tem leis demais.
Ragnar Ragnarson
CORNWELL, Bernard. Os Senhores do Norte. Rio de Janeiro: Record, 2007.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Sob o signo da Rosa

Rosa é um anagrama de Eros, o deus do amor, e essa flor tem sido consagrada às Deusas do Amor desde a Antigüidade. Para os ocultistas, o termo sub rosa significa 'algo feito em segredo'. A expressão 'sob o signo da rosa' tem um sentido bastante específico para os iniciados nas doutrinas esotéricas, para os quais o segredo é a Rosa – a rosa vermelha da outra Maria, não a mãe, mas a esposa; a Maria que representa Eros, o aspecto nupcial apaixonado do feminino que foi negado pela Igreja Católica.
Os rosa-cruzes, sociedade secreta que proliferou durante o século XVII, mas que provavelmente se originou muito tempo antes, usavam o símbolo da cruz com a rosa no centro, cujo real significado só era conhecido por um pequeno grupo. Essa não era a cruz ortodoxa de Pedro e Jesus, que foi repudiada pelos hereges como um impiedoso instrumento de tortura. A sua cruz era o X vermelho da iluminação verdadeira, símbolo de lux ou “luz”. E lux está contido em “luxúria”, um dos pecados capitais condenados pela Igreja.
Para os hereges dos primeiros tempos do catolicismo, a negação e a repressão do feminino haviam deformado a sociedade, privando-a de sua alegria e independência.
Para você, minha Rosa, meu Segredo...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

The Old Code


A knight is sworn to valour

His heart knows only virtue

His blade defends the helpless

His might upholds the weak

His word speaks only truth

His wrath undoes the wicked.

Quote IX


Não há fatos eternos, assim como não há verdades absolutas.

Friedrich Nietzsche

Quote VIII

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: alem do pão, o trabalho e a ação. E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída.
Mahatma Ghandi

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Harry Potter e as relíquias da Morte

Acabei de ler o último livro da J. K. Rowling, Harry Potter e as relíquias da morte (Rocco, 2007). Nesse momento, o que me compele a escrever é um certo saudosismo. Afinal, chega ao fim uma série que fez parte dos recentes anos de minha vida.
Sim, fez parte, pois sou daquelas pessoas que amam os livros, que amam as estórias. Adoro ficção, e negar este fato seria negar a mim mesma. Então, é melhor assumir.
Devo começar dizendo que este livro trouxe lágrimas aos meus olhos. Há passagens profundamente dolorosas, assim como passagens altamente emocionais. Confesso que a Rowling realmente escreve muito bem. Ela tem o dom de emocionar com as palavras. O que é esperado em uma autora de livros infanto-juvenis. Mérito dela, ninguém pode negar-lhe.
Por outro lado, devo confessar que, se em um primeiro momento eu acreditava sinceramente que o Harry deveria morrer, ao fim do livro, de posse dos ‘argumentos’ colocados pela autora, reconheço que a supervivência de O-Menino-Que-Sobreviveu funciona como um traço de esperança para aqueles que lutam pela igualdade e pela justiça. Mais uma vez, mérito dela.
Quanto às famosas mortes na estória, creio que até nisso a autora foi fiel ao seu discurso. Afinal, é comum que aconteçam baixas quando se empreende uma luta contra o mal. Tais mortes podem ser materiais, assim como as descreve a escritora; ou metafóricas, conforme o descrito na carta da Morte do Tarô. Porém, fato é que perdas irão sempre acontecer. Indiscutivelmente.
Quanto ao livro em si... É uma boa leitura. Já li várias obras seqüenciadas, mas a de Rowling teve o mérito de não me deixar com aquele gostinho de ‘quero mais’; Harry Potter tem realmente, início, meio e fim. Apesar de todo sofrimento, no fim, ficamos com aquela sensação de que tudo valeu à pena.
E, de novo, mérito dela.

Quote VII

Se quiseres compreender a mensagem dos deuses, observe o que se repete em sua vida.
Ditado Celta

Quote VI



[...] talvez os que têm maior talento para o poder sejam os que nunca o buscaram.
Alvo Dumbledore
ROWLING, J. K. Harry Potter e as relíquias da morte. Rio de Janeiro: Rocco, 2007

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Quote V


Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da Criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.

Albert Schweitzer, Prêmio Nobel da Paz de 1952.

Gratitude

A foto acima mostra uma cadela dobermann lambendo um bombeiro exausto. Ele tinha acabado de salvá-la de um incêndio em sua casa, resgatando-a e levando-a para o gramado da frente; depois, tinha continuado a combater o incêndio. A cadela estava prenha.
O bombeiro teve medo dela no início, pois nunca antes ele tinha resgatado um dobermann.
Quando finalmente o fogo foi extinto, o bombeiro sentou na grama para recuperar o fôlego e descansar.
Um fotógrafo do jornal "The Observer", notou a dobermann olhando para o bombeiro. Ele a viu andar na direção dele e se perguntou o que a cadela ia fazer. Enquanto o fotógrafo levantava a câmera, ela se aproximou do bombeiro que tinha salvo sua vida e as dos seus filhos e 'beijou-o'.
O gesto da cadela é realmente para ser meditado. É como diziam nossos antepassados: “é melhor ter um cachorro amigo, do que um amigo cachorro”.

Por que os cães vivem tão pouco tempo...

Autor desconhecido
Sou veterinário, e fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês chamado Belker. Os proprietários do animal, Ron, sua esposa Lisa, e seu garotinho Shane, eram todos muito ligados a Belker e esperavam por um milagre. Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer.
Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e me ofereci para proceder a eutanásia para o velho cão em sua casa. Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa me contaram que estavam pensando se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento.
Eles achavam que Shane poderia aprender algo da experiência. No dia seguinte, eu senti o familiar aperto na garganta enquanto a família de Belker o rodeava. Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão pela última vez, que eu imaginei se ele entendia o que estava se passando. Dentro de poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente.
O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade ou confusão. Nós nos sentamos juntos um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste fato da vida dos animais ser mais curta que a dos seres humanos.
Shane, que tinha estado escutando silenciosamente, falou: "eu sei porque". Abismados, nós nos voltamos para ele. O que saiu de sua boca me assombrou.
Eu nunca ouvira uma explicação mais reconfortante. Ele disse:
- As pessoas nascem para que possam aprender a ter uma boa vida, como amar todo mundo todo o tempo e ser bom, certo? - O garoto de quatro anos continuou - Bem, cães já nascem sabendo como fazer isto, portanto não precisam ficar por tanto tempo.

Reflexão

Esta foto foi extraída de um jornal indiano e chegou com a seguinte legenda:
"Só quem é pobre procede com tanta generosidade.
Que pena o homem não ser sempre assim".

Sombras e imagens

O olho é como uma câmera fotográfica, que mostra e vê aquilo que você quiser.
Você pode ver lixo ou poesia, miséria ou esperança, depende da sua lente.
Exposto no Museu de Arte de Israel.
Apenas um monte de lixo?
E uma sombra.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Polonio

[...] E trata de guardar estes poucos preceitos: não dá voz ao que pensares, nem transforma em ação um pensamento tolo. Amistoso, sim, jamais vulgar. Os amigos que tenhas, já postos à prova, prende-os na tua alma com grampos de aço; mas não caleja a mão festejando qualquer galinho implume mal saído do ovo. Procura não entrar em nenhuma briga; mas, entrando, encurrala o medo no inimigo. Presta ouvido a muitos, tua voz a poucos. Acolhe a opinião de todos – mas você decide. Usa roupas tão caras quanto tua bolsa permitir, mas nada de extravagâncias – ricas, mas não pomposas. O hábito revela o homem e, em França, as pessoas de poder ou posição se mostram distintas e generosas pelas roupas que vestem. Não empreste nem peça emprestado: quem empresta perde o amigo e o dinheiro; quem pede emprestado já perdeu o controle de sua economia. E, sobretudo, isto: sê fiel a ti mesmo. Jamais serás falso pra ninguém. Adeus. Que minha bênção faça estes conselhos frutificarem em ti.
Shakespeare, William. Hamlet.

Happy Christmas



Happy Christmas, everyone, everywhere!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Você

Eu poderia dizer que não espero nada de você, o que seria uma grande mentira. Por outro lado, poderia dizer que espero tudo de você, porém, seria uma imensa utopia.
Ninguém é tudo ou nada; a vida, os sentimentos, não são preto no branco.
A única coisa honesta a se fazer é conhecer no outro aquilo que amamos, e reconhecer que não podemos pedir mais do que alguém é capaz de oferecer. Quando tentamos mudar alguém a quem amamos, devemos nos perguntar se realmente o amamos ou se estamos nos apegando a uma ilusão.
Então, o que espero de você?
Desejo apenas que queira estar ao meu lado, assim como quero estar ao seu; seja feliz na pequenas coisas; que sejamos amigos, antes de tudo; que nos tratemos com honestidade e respeito; e, sem querer parecer piegas, que o nosso sentimento seja eterno enquanto dure.

VSF

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O encantador de cães

Viviane Fernandes
Tô lendo um livro, o encantador de cães, de Cesar Millan. Mais uma vez, fiquei impressionada como há pessoas no mundo realmente comprometidas com a compreensão e o bem-estar dos animais.
Digo mais uma vez porque, desde Monty Roberts, não tinha tido acesso a outro livro assim.
Eu sei que o mundo bibliográfico está repleto de publicações sobre cães. Atualmente, há o aclamado Marley e eu, numa linha parecida tem o minha vida, meus cães, Orson, há ainda o comovente de Bagdá, com muito amor; só pra citar os mais recentes lançamentos. Porém, estes livros têm algo em comum, que eu chamaria ‘meu umbigo’. Eu explico: todos esses livros são escritos humanos sobre ‘como o cão me fez bem’. Isso é lugar-comum; qualquer um que tenha um cão e o ame, sabe o quanto ele faz bem. Então, eu diria que os livros acima são feitos para fazer com que o público chore, eles foram publicados para tocar a sensibilidade daqueles que os lêem e, por isso, vendem.
Creia-me, não estou criticando tais publicações, elas têm a importante função de mostrar o quanto a companhia de um cão pode ser agradável e confortadora. Como qualquer livro, aqueles têm o seu valor.
Meu comentário sobre o encantador de cães de Cesar Millan, e o parâmetro que traço com o homem que ouve cavalos, de Monty Roberts, é que ambos tratam os animais como o centro da narrativa – ambos autores realmente se preocupam com o bem-estar dos animais, com sua saúde física e mental, e ambos concluem suas idéias com uma moral: nós somos abençoados por podermos dividir nossos destinos com os animais.
Millan faz comentários pesados e diretos, sobre os quais devemos refletir, se amamos nossos animais. Ele diz que devemos tratar e amar nossos cães como cães; nos orienta sobre a responsabilidade que temos em estabelecer a liderança da matilha, se desejamos a felicidade de nossos cães; nos mostra como provocamos sérios problemas emocionais e comportamentais a eles – de boas intenções, o inferno está cheio!
Quanto a mim, admito, com uma grande vergonha, que Cesar mostrou-me algo que eu já deveria saber: os cães são animais, em primeiro lugar; cães, em segundo; e raças, em terceiro lugar. Ser um animal é o princípio básico de sua essência, senão seriam plantas – óbvio! Ser um cão é o que os diferencia dos primos lobos, dos jacarés, de nós; cães são cães, ainda bem! E raça é uma coisa produzida pelo homem, nós modificamos os cães para se parecerem aquilo que queremos que eles sejam – raça é uma coisa que nós colocamos na cabeça deles!
O pensamento é tão simples que me envergonho de ter que tê-lo lido para formar a idéia. Teve que ir um mexicano com um sonho para os Estados Unidos pra escrever um livro e me dizer isso. Que vergonha!
Além disso, o livro de Millan nos inspira a sermos melhores. O tempo todo ele fala em equilíbrio, em energia calma e acertiva, repele qualquer tipo de violência e nos convida a uma vida mais saudável, através de exercícios físicos. E o melhor é que este livro não fica nas prateleiras de auto-ajuda!
Por tudo isso, convido a todos que amam realmente os animais a ler este livro. Ele é um cálido e intenso puxão de orelha, que nos estimula a ver e amar nossos amigos peludos pelo que realmente são: cães – e não há problema nenhum nisso!

Quem é o chefe na sua casa?

Seu cão pode lhe dizer de diversas maneiras, com clareza e veemência, quem é o dominante na relação entre vocês dois. Se ele pula em você quando você volta para casa no final do dia, não está apenas feliz em vê-lo. Ele é o líder da matinha. Se você abre a porta para sair para um passeio e ele sai na sua frente, não é só porque adora passear. É porque ele é o líder da matilha. Se ele late para que você o alimente, não é por ser "engraçadinho". É porque ele é o líder da matilha. Se você está dormindo e ele o acorda às cinco da manhã para dizer: "deixe-me sair, preciso fazer xixi", então ele está lhe mostrando, antes mesmo de o sol nascer, quem manda na casa. Sempre que ele faz essas coisas, mostra que é o líder. Simples assim.
MILLAN, Cesar. O encantador de cães. Campinas: Versus, 2007.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Quote IV

Cuidado com o que pedes aos deuses pois pode ser-lhe concedido.
Ditado Celta

Quote III

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida.
Cazuza

domingo, 9 de dezembro de 2007

Quote II


O que em geral se consegue com o castigo, em homens e animais, é o acréscimo do medo, a intensificação da prudência, o controle dos desejos; assim o castigo doma o homem, mas não o torna melhor.

Nietzsche

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O segredo do Dragão


Quote I




Um grande poder vem com uma grande responsabilidade.
Tio Ben Parker

sábado, 1 de dezembro de 2007

Aos meus amigos

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas umafrase:
Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal, outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma padronizada na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficarei muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar agente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...
Ser seu amigo já é um pedaço dele.
Chico Xavier

Insight

Às vezes você sente necessidade de dar um tempo para aprofundar o conteúdo e os fatos que têm alimentado sua vida.
Sair do piloto automático do ir, vir, fazer, pensar, cumprir a agenda, satisfazer os desejos dos outros.
Sair e liberar corpo e alma para insights.
Insight não pode ser forçado. Não dá para marcar hora para ele acontecer.
Insight é conseqüência de um momento mágico de abertura, de silêncio para ouvir você.

Carvalhos e diamantes


Quando almejarmos uma vida sem dificuldades, lembremo-nos de que o carvalho cresce forte sob a força dos ventos e que os diamantes são feitos sob pressão.

Peter Marshall

Amigos