Tô lendo um livro, o encantador de cães, de Cesar Millan. Mais uma vez, fiquei impressionada como há pessoas no mundo realmente comprometidas com a compreensão e o bem-estar dos animais.
Digo mais uma vez porque, desde Monty Roberts, não tinha tido acesso a outro livro assim.
Eu sei que o mundo bibliográfico está repleto de publicações sobre cães. Atualmente, há o aclamado Marley e eu, numa linha parecida tem o minha vida, meus cães, Orson, há ainda o comovente de Bagdá, com muito amor; só pra citar os mais recentes lançamentos. Porém, estes livros têm algo em comum, que eu chamaria ‘meu umbigo’. Eu explico: todos esses livros são escritos humanos sobre ‘como o cão me fez bem’. Isso é lugar-comum; qualquer um que tenha um cão e o ame, sabe o quanto ele faz bem. Então, eu diria que os livros acima são feitos para fazer com que o público chore, eles foram publicados para tocar a sensibilidade daqueles que os lêem e, por isso, vendem.
Creia-me, não estou criticando tais publicações, elas têm a importante função de mostrar o quanto a companhia de um cão pode ser agradável e confortadora. Como qualquer livro, aqueles têm o seu valor.
Meu comentário sobre o encantador de cães de Cesar Millan, e o parâmetro que traço com o homem que ouve cavalos, de Monty Roberts, é que ambos tratam os animais como o centro da narrativa – ambos autores realmente se preocupam com o bem-estar dos animais, com sua saúde física e mental, e ambos concluem suas idéias com uma moral: nós somos abençoados por podermos dividir nossos destinos com os animais.
Millan faz comentários pesados e diretos, sobre os quais devemos refletir, se amamos nossos animais. Ele diz que devemos tratar e amar nossos cães como cães; nos orienta sobre a responsabilidade que temos em estabelecer a liderança da matilha, se desejamos a felicidade de nossos cães; nos mostra como provocamos sérios problemas emocionais e comportamentais a eles – de boas intenções, o inferno está cheio!
Quanto a mim, admito, com uma grande vergonha, que Cesar mostrou-me algo que eu já deveria saber: os cães são animais, em primeiro lugar; cães, em segundo; e raças, em terceiro lugar. Ser um animal é o princípio básico de sua essência, senão seriam plantas – óbvio! Ser um cão é o que os diferencia dos primos lobos, dos jacarés, de nós; cães são cães, ainda bem! E raça é uma coisa produzida pelo homem, nós modificamos os cães para se parecerem aquilo que queremos que eles sejam – raça é uma coisa que nós colocamos na cabeça deles!
O pensamento é tão simples que me envergonho de ter que tê-lo lido para formar a idéia. Teve que ir um mexicano com um sonho para os Estados Unidos pra escrever um livro e me dizer isso. Que vergonha!
Além disso, o livro de Millan nos inspira a sermos melhores. O tempo todo ele fala em equilíbrio, em energia calma e acertiva, repele qualquer tipo de violência e nos convida a uma vida mais saudável, através de exercícios físicos. E o melhor é que este livro não fica nas prateleiras de auto-ajuda!
Por tudo isso, convido a todos que amam realmente os animais a ler este livro. Ele é um cálido e intenso puxão de orelha, que nos estimula a ver e amar nossos amigos peludos pelo que realmente são: cães – e não há problema nenhum nisso!
Digo mais uma vez porque, desde Monty Roberts, não tinha tido acesso a outro livro assim.
Eu sei que o mundo bibliográfico está repleto de publicações sobre cães. Atualmente, há o aclamado Marley e eu, numa linha parecida tem o minha vida, meus cães, Orson, há ainda o comovente de Bagdá, com muito amor; só pra citar os mais recentes lançamentos. Porém, estes livros têm algo em comum, que eu chamaria ‘meu umbigo’. Eu explico: todos esses livros são escritos humanos sobre ‘como o cão me fez bem’. Isso é lugar-comum; qualquer um que tenha um cão e o ame, sabe o quanto ele faz bem. Então, eu diria que os livros acima são feitos para fazer com que o público chore, eles foram publicados para tocar a sensibilidade daqueles que os lêem e, por isso, vendem.
Creia-me, não estou criticando tais publicações, elas têm a importante função de mostrar o quanto a companhia de um cão pode ser agradável e confortadora. Como qualquer livro, aqueles têm o seu valor.
Meu comentário sobre o encantador de cães de Cesar Millan, e o parâmetro que traço com o homem que ouve cavalos, de Monty Roberts, é que ambos tratam os animais como o centro da narrativa – ambos autores realmente se preocupam com o bem-estar dos animais, com sua saúde física e mental, e ambos concluem suas idéias com uma moral: nós somos abençoados por podermos dividir nossos destinos com os animais.
Millan faz comentários pesados e diretos, sobre os quais devemos refletir, se amamos nossos animais. Ele diz que devemos tratar e amar nossos cães como cães; nos orienta sobre a responsabilidade que temos em estabelecer a liderança da matilha, se desejamos a felicidade de nossos cães; nos mostra como provocamos sérios problemas emocionais e comportamentais a eles – de boas intenções, o inferno está cheio!
Quanto a mim, admito, com uma grande vergonha, que Cesar mostrou-me algo que eu já deveria saber: os cães são animais, em primeiro lugar; cães, em segundo; e raças, em terceiro lugar. Ser um animal é o princípio básico de sua essência, senão seriam plantas – óbvio! Ser um cão é o que os diferencia dos primos lobos, dos jacarés, de nós; cães são cães, ainda bem! E raça é uma coisa produzida pelo homem, nós modificamos os cães para se parecerem aquilo que queremos que eles sejam – raça é uma coisa que nós colocamos na cabeça deles!
O pensamento é tão simples que me envergonho de ter que tê-lo lido para formar a idéia. Teve que ir um mexicano com um sonho para os Estados Unidos pra escrever um livro e me dizer isso. Que vergonha!
Além disso, o livro de Millan nos inspira a sermos melhores. O tempo todo ele fala em equilíbrio, em energia calma e acertiva, repele qualquer tipo de violência e nos convida a uma vida mais saudável, através de exercícios físicos. E o melhor é que este livro não fica nas prateleiras de auto-ajuda!
Por tudo isso, convido a todos que amam realmente os animais a ler este livro. Ele é um cálido e intenso puxão de orelha, que nos estimula a ver e amar nossos amigos peludos pelo que realmente são: cães – e não há problema nenhum nisso!
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