sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
"O GRITO DO BICHO": SHEILA MOURA ENTREVISTA PM QUE TENTOU SALVAR A CADELA YORKSHIRE - FORMOSA - GO
Afirmo: tenham mais cuidado quando votarem. São os legisladores que fazem as leis. E é por isso que toda essa violência vai acabar em cesta básica! Revoltante, mas verdadeiro...
sábado, 20 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Melancolia
V.S.F.
Venho sentindo essa coisa...
Essa falta das coisas que se perderam no caminho...
Essa falta de perspectiva, esse vazio no futuro...
Fico me perguntando: cadê a tal da luz no fim do túnel, aquela que todos dizem que existe?
Cadê a tal da janela que dizem que se abre quando a porta fecha?
Estou cansada da estrada, da viagem, de tudo...
Tem dias em que não queria ter que sair da cama, e nesses dias sinto raiva desse senso de dever que me obriga a levantar, a dar mais um passo, e mais um, e mais um...
.
Seguir?
.......Pra quê?
.............Pra onde?
.
Estou cansada...
.......Muito cansada...
.......................Mesmo!...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Fazendo a diferença
Certo dia, depois de uma ressaca, milhares de estrelas-do-mar foram lançadas a uma praia, e iam secando e morrendo ao sol.
Um garotinho ia caminhando, apanhando as estrelas uma a uma e as lançava de volta ao mar.
Um velho pescador, que assistia a cena, disse ao garoto:
- Menino, não percebe que o que você faz é inútil? São milhares de estrelas! Não faz diferença jogar uma de volta ao mar.
O garoto abaixou, pegou mais uma estrela e disse:
- Para essa aqui faz toda a diferença do mundo!
E lançou-a de volta ao mar.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Brinde
Fernanda Freitas
Um brinde à glória falsificada, à minha diária derrota, a toda emboscada.
Um brinde aos assassinos livres. Aos cidadãos aprisionados. E aos que estão tristes. A essa falta de ideia.
Um brinde à paz utópica e à verdade hipócrita. À enganação, alienação, corrupção.
Um brinde a cada geração perdida. Aos cada vez mais ricos, aos que não têm um tostão, aos lacaios políticos.
Um brinde ao vinho tinto, aos sentimentos que já nem mais sinto. À verdade ilustre, tão cruel, concreta que nem quase eu falar pude.
Por fim, um brinde à vida, à mudança tão desejada, que um dia seja merecida.
terça-feira, 15 de março de 2011
Despedida...
Como me despedir de algo imaterial, intocado e intocável?
Como dizer adeus a algo que viveu tão-somente em meu coração, mas que tocou minha alma como um raio de sol num dia frio?
Dizer adeus, deixar essa emoção, esse sentimento de lado é tão doloroso quanto insistir nele, sabendo que, de uma forma ou de outra, a solidão é minha companheira. E a saudade...
Como dói a saudade de você...
Adoraria deixá-las na próxima estação... As companheiras que a viagem colocou ao meu lado, mas pelas quais não sinto o menor carinho, o menor apego.
Mas elas continuam aqui, ao leu lado...
E você foi embora...
Farewell, my love...
Sofrimento...
quinta-feira, 10 de março de 2011
Buquê de presságios
De tudo, talvez, permaneça o que significa. O que não interessa. De tudo, quem sabe, fique aquilo que passa. Um gerânio de aflição. Um gosto de obturação na boca. Você de cabelo molhado saindo do banho. Uma piada. Um provérbio. Um buquê de presságios. Sons de gotas na torneira da pia. Tranqueiras líricas na velha caixa de sapato. De tudo, talvez, restem bêbadas anotações no guardanapo. E aquela música linda que nunca toca no rádio.
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Marcelo Montenegro
sábado, 5 de março de 2011
Wyrd Bið Ful Aræd
V. Fernandes
O destino é inexorável.
Boa parte de nossas vidas pode, e deve, ser planejada. Não é correto deixar tudo ao acaso, até porque a vida tende a castigar aqueles que não lutam.
Castiga também os que lutam...
Cedo ou tarde, não importa o quanto planejemos, o quanto lutemos, a vida cai sobre nossas cabeças tal qual um machado de querra, destruindo nossa paz, nossa alegria.
Quando esse dia chega, o que diferencia as pessoas não é a sorte, ou a falta dela. Não importa se, como ou quando sofremos... O que importa é como vamos seguir, apesar do sofrimento.
E é essa decisão, de seguir em frente, que diferencia as pessoas.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Correria...
V. Fernandes
Tempo batido, em que as realidades se afirmam e reafirmam sem que delas sejamos capazes de tomar conhecimento. Quando menos se espera, já chegou a tarde; em um tropeço, e já é noite... Mal deitamos para dormir e o relógio desperta para uma nova manhã. E a vida passa nessa disputa desigual, do compasso do tempo que inexoravelmente segue adiante, e na angústia por satisfazer as necessidades básicas, e prover a vida com as alegrias simples. A manhã chega e não vimos a alvorada, a noite chega e nem percebemos o por-do-sol...Aliás, onde é mesmo que está o sol?
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Belo Monte: justiça suspende licença de instalação
Por Wellton Máximo, da Agência Brasil
A Justiça Federal no Pará cassou a licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). No fim de janeiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) havia concedido uma licença parcial para a montagem do canteiro de obras.
Em liminar, o juiz federal Ronaldo Desterro determinou a suspensão imediata da licença. Assim que a empreiteira for notificada, todas as obras que eventualmente tenham começado no local deverão ser paralisadas.
O magistrado também proibiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repassar recursos à Norte Engenharia Sociedade Anômima (Nesa), empreiteira responsável pela construção da hidrelétrica. De acordo com a Justiça Federal no Pará, a proibição vale até que o processo que contesta a obra tenha o mérito julgado ou até que se comprove o cumprimento das exigências previstas na licença prévia concedida pelo Ibama.
O juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Em ação civil pública, o MPF alegou que a licença de instalação é ilegal porque não atende a pré-condições estabelecidas pelo próprio Ibama na licença prévia, que antecede a licença de instalação. Entre as exigências descumpridas, estão a recuperação de áreas degradadas, a adequação da infraestrutura urbana, a regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio a indígenas da região.
Na ação, o MPF argumenta que, até a emissão da licença provisória de instalação, 29 exigências não haviam sido cumpridas e quatro haviam sido executadas parcialmente. O Ministério Público também alegou que não há informação sobre a o cumprimento de outras 33 obrigações. Segundo a Justiça Federal, a concessionária pediu mais prazo para repassar as informações, mas não apresentou as respostas.
Ao conceder a liminar, o juiz criticou o Ibama. Para o magistrado, o órgão ambiental não está pressionando o consórcio a respeitar as exigências ambientais e está se submetendo aos interesses da empreiteira.
“De fato, a autarquia [Ibama], que deveria impor ao empreendedor a adaptação de suas necessidades à legislação de vigência, adota conduta contrária, consistente em buscar a adaptação da norma às necessidades da empreendedora, sem invocar fundamento razoável. A relação de preponderância do interesse público sobre o particular encontra-se, na espécie, invertida”, escreveu o magistrado.
Em liminar, o juiz federal Ronaldo Desterro determinou a suspensão imediata da licença. Assim que a empreiteira for notificada, todas as obras que eventualmente tenham começado no local deverão ser paralisadas.
O magistrado também proibiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repassar recursos à Norte Engenharia Sociedade Anômima (Nesa), empreiteira responsável pela construção da hidrelétrica. De acordo com a Justiça Federal no Pará, a proibição vale até que o processo que contesta a obra tenha o mérito julgado ou até que se comprove o cumprimento das exigências previstas na licença prévia concedida pelo Ibama.
O juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Em ação civil pública, o MPF alegou que a licença de instalação é ilegal porque não atende a pré-condições estabelecidas pelo próprio Ibama na licença prévia, que antecede a licença de instalação. Entre as exigências descumpridas, estão a recuperação de áreas degradadas, a adequação da infraestrutura urbana, a regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio a indígenas da região.
Na ação, o MPF argumenta que, até a emissão da licença provisória de instalação, 29 exigências não haviam sido cumpridas e quatro haviam sido executadas parcialmente. O Ministério Público também alegou que não há informação sobre a o cumprimento de outras 33 obrigações. Segundo a Justiça Federal, a concessionária pediu mais prazo para repassar as informações, mas não apresentou as respostas.
Ao conceder a liminar, o juiz criticou o Ibama. Para o magistrado, o órgão ambiental não está pressionando o consórcio a respeitar as exigências ambientais e está se submetendo aos interesses da empreiteira.
“De fato, a autarquia [Ibama], que deveria impor ao empreendedor a adaptação de suas necessidades à legislação de vigência, adota conduta contrária, consistente em buscar a adaptação da norma às necessidades da empreendedora, sem invocar fundamento razoável. A relação de preponderância do interesse público sobre o particular encontra-se, na espécie, invertida”, escreveu o magistrado.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Volátil
Caderno por estrear: um ano novo se aproxima, em meio ao ranço de amores na corda-bamba. O ano velho me cercou de inimizades conquistadas obscuramente, na hipocrisia cotidiana, me lembrando o quanto não marco nenhuma vida - sou volátil como os momentos breves, e nem sequer digna de foto de recordação. Que o novo se aproxime com todo seu esplendor e frescura - como boa espectadora, me resigno ao teatro infame, enquanto não sobrevém o ato final.
Carina de Luca
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Espelho
Tenho bobagens repentinas, carências urgentes, ausência de respostas, ansiedade concentrada, angústia que talha a carne, ciúme que dilacera o orgulho. Tenho saudade, receio e sorriso. Sentimentos vagos, carinhos inexplicáveis, paixões fulminantes e tesão noturno nas terças-feiras. Mania de escrever, de me desculpar e de errar sempre os mesmos erros.
Você consegue se definir? Ou sempre falta alguma coisa?
Juliana Regina Marques
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Liberação de licença para Belo Monte foi técnica, diz Ibama
Decisão sobre a construção da terceira maior usina do mundo teria sido baseada em cinco pareceres técnicos
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A liberação ambiental da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das maiores do mundo, pelo Ibama, foi baseada em pareceres técnicos, afirmou nesta segunda-feira (31) a diretora do instituto, Gisela Forattini.
A usina, que será a terceira maior do mundo em capacidade instalada, atrás de Itaipu e Três Gargantas (China), recebeu licenciamento ambiental na semana passada, sendo alvo de críticas do Ministério Público Federal.
Segundo Forattini, o movimento contrário ao licenciamento deve-se à falta de informação sobre o projeto, que terá capacidade instalada de 11.200 megawatts e cuja primeira unidade geradora deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.
"Vimos essa licença como algo de uma forma absolutamente tranquila, embasada em cinco pareceres técnicos", disse ela em evento do setor. "Fizemos uma série de reuniões, foram mais de 20 e fizemos também uma vistoria enorme na área", afirmou, acrescentando que "nos reunimos com mais de 100 representantes de diversas instituições".
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu o processo licitatório da usina. "Acho que tem um visão ideológica contra usinas hidrelétricas por parte de alguns segmentos", afirmou.
A liberação ambiental da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das maiores do mundo, pelo Ibama, foi baseada em pareceres técnicos, afirmou nesta segunda-feira (31) a diretora do instituto, Gisela Forattini.
A usina, que será a terceira maior do mundo em capacidade instalada, atrás de Itaipu e Três Gargantas (China), recebeu licenciamento ambiental na semana passada, sendo alvo de críticas do Ministério Público Federal.
Segundo Forattini, o movimento contrário ao licenciamento deve-se à falta de informação sobre o projeto, que terá capacidade instalada de 11.200 megawatts e cuja primeira unidade geradora deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015.
"Vimos essa licença como algo de uma forma absolutamente tranquila, embasada em cinco pareceres técnicos", disse ela em evento do setor. "Fizemos uma série de reuniões, foram mais de 20 e fizemos também uma vistoria enorme na área", afirmou, acrescentando que "nos reunimos com mais de 100 representantes de diversas instituições".
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu o processo licitatório da usina. "Acho que tem um visão ideológica contra usinas hidrelétricas por parte de alguns segmentos", afirmou.
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Ministério Público
Ministério Público
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Na quinta-feira, o Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) entrou na Justiça com uma ação civil pública contra a licença ambiental concedida nesta quarta-feira para a instalação de canteiro de obras da usina de Belo Monte, no Pará.
O procurador Ubiratan Cazetta criticou a liberação. "Uma obra desse porte, com esses custos sociais não pode ser iniciada repetindo os erros do passado", disse, de acordo com a assessoria do MPF-PA.
"Até a emissão da Licença Prévia, onze condicionantes gerais não tinham sido cumpridas, duas foram realizadas parcialmente e sobre as demais não há qualquer informação", afirma a ação entregue à Justiça em relação às 40 exigências ambientais feitas pelo Ibama quando da concessão da licença prévia.
As atividades liberadas pelo Ibama são para preparar a infraestrutura necessária para obras principais, que ainda passam por uma análise específica. Para a construção da usina em si, e para sua entrada em funcionamento, serão necessárias outras licenças ambientais, informa o instituto.
O Sistema Informatizado de Licenciamento Ambiental Federal tem a reprodução de um documento em que o consórcio Norte Energia é autorizado a derrubar 238,1 hectares de vegetação (2,38 milhões de metros quadrados) para a instalação de um acampamento, um canteiro industrial e uma área de estoque de madeiras.
Na quinta-feira, o Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) entrou na Justiça com uma ação civil pública contra a licença ambiental concedida nesta quarta-feira para a instalação de canteiro de obras da usina de Belo Monte, no Pará.
O procurador Ubiratan Cazetta criticou a liberação. "Uma obra desse porte, com esses custos sociais não pode ser iniciada repetindo os erros do passado", disse, de acordo com a assessoria do MPF-PA.
"Até a emissão da Licença Prévia, onze condicionantes gerais não tinham sido cumpridas, duas foram realizadas parcialmente e sobre as demais não há qualquer informação", afirma a ação entregue à Justiça em relação às 40 exigências ambientais feitas pelo Ibama quando da concessão da licença prévia.
As atividades liberadas pelo Ibama são para preparar a infraestrutura necessária para obras principais, que ainda passam por uma análise específica. Para a construção da usina em si, e para sua entrada em funcionamento, serão necessárias outras licenças ambientais, informa o instituto.
O Sistema Informatizado de Licenciamento Ambiental Federal tem a reprodução de um documento em que o consórcio Norte Energia é autorizado a derrubar 238,1 hectares de vegetação (2,38 milhões de metros quadrados) para a instalação de um acampamento, um canteiro industrial e uma área de estoque de madeiras.
Atraso
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O início das obras de Belo Monte está atrasado. A expectativa inicial do governo era de que a construção tivesse começado no segundo semestre de 2010. O consórcio Norte Energia, responsável pela obra, tinha preparado aporte de R$ 560 milhões para tocar as operações. Quando tiver a licença para o canteiro de obras, o consórcio poderá dar início à mobilização de seus funcionários.
No último dia 12, o então presidente do Ibama, Abelardo Bayma, pediu para ser exonerado. O Ministério do Meio Ambiente informou que ele alegou motivos pessoais para sua saída e havia se comprometido com a ministra Izabella Teixeira a ficar no cargo até o dia 31 de dezembro do ano passado.
No entanto, antes de sua saída, Bayma vinha sofrendo pressões de outras áreas do governo por conta da concessão de licenças ambientais. O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticou o atraso na emissão de licenças para usinas, especialmente a hidrelétrica de Belo Monte.
"Estávamos receosos de que houvesse um atraso maior, e isso implicaria em perder um ano na construção da Usina", disse Lobão no dia 7.
O início das obras de Belo Monte está atrasado. A expectativa inicial do governo era de que a construção tivesse começado no segundo semestre de 2010. O consórcio Norte Energia, responsável pela obra, tinha preparado aporte de R$ 560 milhões para tocar as operações. Quando tiver a licença para o canteiro de obras, o consórcio poderá dar início à mobilização de seus funcionários.
No último dia 12, o então presidente do Ibama, Abelardo Bayma, pediu para ser exonerado. O Ministério do Meio Ambiente informou que ele alegou motivos pessoais para sua saída e havia se comprometido com a ministra Izabella Teixeira a ficar no cargo até o dia 31 de dezembro do ano passado.
No entanto, antes de sua saída, Bayma vinha sofrendo pressões de outras áreas do governo por conta da concessão de licenças ambientais. O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticou o atraso na emissão de licenças para usinas, especialmente a hidrelétrica de Belo Monte.
"Estávamos receosos de que houvesse um atraso maior, e isso implicaria em perder um ano na construção da Usina", disse Lobão no dia 7.
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sábado, 22 de janeiro de 2011
Família
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Belo Monte derruba presidente do Ibama
Leonel Rocha
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Abelardo Bayma, pediu demissão do cargo (12/1/2011) por discordar da emissão da licença definitiva para a implantação da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, prevista para ser construída no rio Xingu, no Pará. Em carta enviada à ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Abelardo alegou motivos pessoais para pedir exoneração do cargo. Mas revelou a amigos que deixou o posto depois de ter sido pressionado pela diretoria da Eletronorte a emitir a licença definitiva em nome do IBAMA para a instalação da usina. Ele estava no cargo desde abril do ano passado e é funcionário de carreira da autarquia.Em reuniões com a diretoria da Eletronorte há dez dias, Abelardo se negou a emitir a licença definitiva para a construção da usina. Ele argumentou que o IBAMA não poderia emitir o documento porque o projeto ainda está cheio de pendências ambientais. Abelardo admitiu que o IBAMA poderia emitir a licença para a instalação e não a definitiva. A construção de Belo Monte foi um dos motivos que levou ao pedido de demissão da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ela discordava da implantação da usina alegando que a obra causará fortes danos ambientais na região com o alagamento de uma área de aproximadamente 500 km2.
As divergências sobre Belo Monte provocaram um confronto no governo entre Marina Silva e a então ministra-chefe da Casa Civil, a presidenta Dilma Rousseff, que defende a antecipação dos prazos para a conclusão da usina, prevista inicialmente para outubro de 2015, um ano após o mandato presidencial. Para conseguir antecipar a conclusão, como quer Dilma, é preciso que o Ibama antecipe as licenças, mas o instituto alega que há falhas técnicas a serem reparadas no projeto. A previsão é que Belo Monte gere mais de 11 mil megawats para atender a uma população de 26 milhões de pessoas na região Norte.
Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Das utopias...
Tempo...
V. Fernandes
O tempo é uma daquelas invenções humanas que saiu pela culatra...
O homem, achando-se senhor do tempo, buscou uma forma de controlá-lo e, assim, inventou instrumentos capazes de medi-lo. Ledo engano, visto que o tempo continua senhor de si, e foi o homem que passou a viver obrigado a acompanhar seu passo.
Vivemos atrás do relógio, contando as horas, que passam rápido quando estamos felizes e queremos que se arrastem e que, de chiste, passam bem, bem devagar, nos desesperadores momentos em que queremos que se adiantem.
Sábio Quintana, que escreveu:
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A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
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E sempre, sempre muito sábio, acrescentou:
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O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Mude o mundo!
Apesar de lançada em 2008 pelo site http://www.mudeomundo.com.br/, a campanha Mude o Mundo continua atual, clamando à humanidade que assuma a responsabilidade pelo ecossistema planetário.
Esperemos que nos anos vindouros cada vez mais pessoas se conscientizem da importância de adotar um modo de vida sustentável.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Sentido contrário
Tudo que eu queria agora
Era um beijo teu
Molhado como quase sempre estão os olhos meus
Deitar nos teus ombros e dormir em paz
Será que é pedir demais?
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Cadê você amor?
Sozinha agora estou
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Tudo o que eu queria
Era o seu calor
Colar teu corpo junto ao meu
Detonar o cobertor
Mas é contraditório
Tua pele quente me faz tremer
-0-
Cadê você amor?
Por que não vem me ver?
-0-
E ai oque é que eu faço
Com essa falta que você me faz?
A hora nesse quarto parece andar
Pra trás
-0-
Mas quando estou com você
O tempo voa
sábado, 1 de janeiro de 2011
Entre a razão e a emoção
Edolesia Fontoura Andreazza
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Se te dizem:
- Não confie em tudo o que teus olhos vêem.
Eu te digo:
- E nem em tudo o que sente o teu coração!
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As emoções são tão falsas
Quanto a tua mente pensante
-0-
Não seja escravo
Nem da tua mente lógica
Nem dos teus sentimentos
-0-
Os dois têm como portais os sentidos
E teu corpo como marionetes
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Ecossistema saturado
Com raios por todo lado
Te crucificando
- Não confie em tudo o que teus olhos vêem.
Eu te digo:
- E nem em tudo o que sente o teu coração!
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As emoções são tão falsas
Quanto a tua mente pensante
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Não seja escravo
Nem da tua mente lógica
Nem dos teus sentimentos
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Os dois têm como portais os sentidos
E teu corpo como marionetes
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Ecossistema saturado
Com raios por todo lado
Te crucificando
No altar das emoções
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Emoção,
Razão
Decisões à beira do abismo
Passei as últimas horas de 2010 pelejando com uma decisão que não poderia tardar em ser tomada. Um embate que já durava alguns meses, e que cedo ou tarde iria cobrar seu preço.
Às últimas horas do ano, vi-me diante do precípício, para o qual deveria jogar-me. De nada adiantou adiar a decisão, era iminente o momento em que deveria optar pela razão, ou pelo coração.
Alguma pesquisa, um suspiro de coragem (ou de covardia), e a decisão foi tomada - venceu a razão!
E agora, os dados estão lançados, e a mim resta trilhar meu caminho.
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